Périplo /ˈpɛ.ɾi.plu/ pé.ri.plo (do Gr. períplous, pelo lat. periplu, circum-navegação) s. m 1 Navegação à volta de um continente, de um mar ou pela costa de um país. 2 Viagem em que se retorna ao ponto de origem. 3 Viagem turística de longa duração. 4 Descrição de uma viagem desse gênero.
5 Produtora cultural brasileira dedicada à realização de projetos de intercâmbio artístico

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<Tadashi 70 anos

One Nine Four Seven - Tadashi Endo
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One Nine Four Seven - Tadashi Endo

O estar entre. As infinitas transformações e metamorfoses da vida, a circulação da história universal. O fluxo contínuo entre passado, presente e futuro. O tempo infinito. O invisível que se torna visível a partir do olhar para o mundo interior, o vazio, o espaço que existe entre as coisas. A alegria e a tristeza do momento presente. A tensão entre ying e yang, masculino e feminino, e o movimento eterno entre ambos.

SOBRE O ESPETÁCULO
Em One-Nine-Four-Seven, Tadashi Endo toma como linha condutora a sua própria vida, na fronteira entre o Japão e a Europa, para expressar o MA, (o interstício, o estar entre), elemento fundamental do seu estilo, o Butoh-MA. 

1947 é o ano de nascimento de um dos maiores mestres da dança, o japonês Tadashi Endo. Ele desenvolveu seu estilo a partir de uma vasta gama de influências: iniciou seus estudos pelas formas tradicionais do teatro japonês – o Noh e o Kabuki – e, posteriormente, aprofundou-se no teatro ocidental, no Seminário Max Reinhardt em Viena, Áustria. Reunindo em seu fazer artístico a sabedoria das tradições da dança e do teatro orientais e ocidentais, Tadashi Endo construiu um trabalho único e extremamente pessoal. Através de um mínimo de movimento, alcança o máximo de tensões, sensações e emoções, e, dessa forma, seu trabalho consegue ser uma síntese entre teatro, performance, improvisação e dança. 

One-Nine-Four-Seven leva ao palco temas relacionados à vida do artista, como o fortalecimento de suas raízes japonesas, apesar da distâcia de sua terra natal, e o desenvolvimento do espírito humano através dos descendentes. A ideia da transitoriedade das coisas se faz presente: é necessário morte para que haja vida, num ciclo infinito. “Quanto mais tempo vivo longe do meu país de origem, mais sinto minhas raízes. O Japão, sempre tão distante, ainda me conduz. Nos meus sonhos, estou falando com meu pai, que já está morto. Os sentimentos que meu pai me passou me mantém vivo ainda – ‘reciclado’. Eu espero que minha alma seja reciclada nos meus filhos”, explica. Endo completa dizendo que não quer apenas ‘mostrar’ sua dança, mas quer que ela ‘exista’ e possa unir intérprete e público num “sentimento de existência absoluta”.

SOBRE TADASHI ENDO
Bailarino de Butoh, coreógrafo, diretor do "MAMU – Butoh Center" em Göttingen Alemanha. Reúne em seu fazer artístico a sabedoria das tradições da dança e do teatro, Ocidental e Oriental, construindo um trabalho único e extremamente pessoal.

Iniciou seus estudos teatrais pelas formas tradicionais do teatro japonês - o Noh e o Kabuki - e posteriormente aprofundou-se no teatro ocidental, realizando estudos como diretor no Seminário Max Reinhardt em Viena.

Depois de ter viajado como artista solo por toda a Europa, apresentando-se junto a famosos músicos de jazz, ele conheceu, em 1989, Kazuo Ohno (criador do Butoh no Japão juntamente com Tatsumi Hijikata). À partir de então, os dois desenvolveram uma relação de estreita colaboração que se tornou a base para seu trabalho criativo atual.

Seu repertório de espetáculos inclui os solos: MA, SYNAPSIS, KARA DA KARA, TASOGARE, ONE-NINE-FOUR SEVE, IKIRU e recente Fukushima Mon Amour.

Desde 2002 desenvolve uma relação afetiva e criativa com o Brasil, onde dirigiu espetáculos do LUME Teatro e Bando de Teatro de Olodum, ministrou workshops e, através da Périplo produções, realizou turnês de seus espetáculos por diversas cidades brasileiras.

Entre 2008 e 2011 desenvolveu uma íntima parceria com a cineasta Dóris Dörrie. Participou e fez a preparação de dança do filme Hanami- Cerejeiras em Flor, e coreografou e dançou nas ópera Admeto de Georg Friedrich Handel e D. Giovani, de Mozart.

A dança de Tadashi Endo expressa a tensão entre ying e yang, masculino e feminino, e o movimento eterno entre ambos. A base de sua dança é o Butoh-Ma - o estar entre. Através de um mínimo de movimento ele alcança o máximo de tensões, sensações e emoções, e, dessa forma, seu trabalho consegue ser uma síntese entre teatro, performance, improvisação e dança.

FICHA TÉCNICA

Coreografia, interpretação, luz e figurino: Tadashi Endo // Música: Osamu Goto, Kronos-Quartett, Peter Tchaikovsky // Produção Executiva: Gustavo Valezi // Direção de Produção: Pedro de Freitas // Distribuição e representação no Brasil: Périplo Produções

DURAÇÃO
60 minutos

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
10 anos

DISPONIBILIDADE PARA APRESENTAÇÕES
De 01 de Maio a 12 de Junho de 2017.

DOWNLOAD DE FOTOS
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NECESSIDADES TÉCNICAS
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Necessidades Técnicas, aqui